Segundo dados revelados pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional), no final do mês de janeiro de 2022 estavam inscritos nos Serviços de Emprego do Continente e Regiões Autónomas, 355 868 desempregados. Este número é inferior ao verificado no mesmo mês de 2021 (-68 491 ; -16,1%) e ao mês anterior (dezembro 2021) (+7 909 ; +2,3%).
Centrando-nos nos concelhos de Mafra e Torres Vedras, as estatísticas mensais do desemprego registado por concelho revelam que no final do mês de janeiro de 2022 existiam:
- 1 773 desempregados no concelho de Mafra (759 homens e 1 014 mulheres) (+56 que em dezembro)
- 2 151 desempregados no concelho de Torres Vedras (928 homens e 1 223 mulheres) (+32 que em dezembro)
No concelho de Mafra | No concelho de Torres Vedras |
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Regressando ao nível nacional e centrando-nos apenas em Portugal Continental, no final do mês de janeiro estavam registados 355 868 desempregados, sendo:
- 43,8% do sexo masculino e 56,2% do sexo feminino
- 37 818(10,6%) têm menos de 25 anos e os restantes 318 050 (89,4%) têm idade acima dos 25 anos
- 9,2% (32 843) procuram o primeiro emprego enquanto 90,8% (323 025) procuram um novo emprego.
No Continente, o número de desempregados registados no fim do mês, por estado civil foi o seguinte:
Casados: 110.161
União de facto: 25.787
Solteiros: 147.043
Divorciados: 42.538
Viúvos: 5.915
Outros: 2.540
5 626 do total de desempregados casados ou em união de facto, o outro cônjuge está igualmente inscrito como desempregado no Serviço de Emprego.
Ao longo do mês de janeiro de 2022 foram colocados (ofertas de emprego satisfeitas, com candidatos apresentados pelos Centros de Emprego), em Portugal Continental: 8 149 desempregados, a sua maioria na qualidade de “trabalhadores não qualificados”(38,3 %), seguindo-se os “Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores (14,3%).
No final do mês de janeiro, 73,4% dos desempregados em Portugal continental perderam os seus empregos em atividades do sector dos serviços, 19,3% no sector secundário (Indústria, energia, água e construção) com o sector da Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca a atingir 4,5% dos desempregados.
Nos serviços, as mais afetadas foram as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio, com 30,4%. Já no sector da Indústria, energia, água e construção, foi a construção a atividade mais atingida, com 6,2%.